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Cabo Verde quer criar mecanismos para prevenir entrada de alimentos não seguros no país  

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O presidente da Entidade Reguladora Independente da Saúde (ERIS) cabo-verdiano defendeu hoje de necessidade de criação de mecanismos para prevenir a entrada de alimentos não seguros no país e salientou os desafios para garantir a segurança sanitária dos alimentos.

“O mercado actual é sem qualquer dúvida aberto ao comércio e à circulação de pessoas e bens entre os países. Neste sentido, torna-se imperativo a criação de mecanismos preventivos à entrada de alimentos não seguros em Cabo Verde”, defendeu o presidente do conselho de administração da ERIS, Eduardo Tavares, na Praia, na abertura de uma conferência sobre as normas alimentares, a rotulagem dos alimentos e a proteção dos consumidores.

Para o dirigente, a segurança sanitária dos alimentos é uma “preocupação fundamental” para garantir a saúde pública e a prevenção de doenças transmitidas por alimentos, pelo que realçou que existem vários desafios para garantir a segurança.

“Alguns desses desafios incluem a prevenção da contaminação biológica por bactérias, vírus, parasitas ou fungos causadores de doenças transmitidas por alimentos, a qual pode ocorrer em qualquer etapa da cadeia de produção”, apontou.

O presidente da ERIS indicou ainda que outro desafio importante é a contaminação química por produtos como pesticidas, aditivos alimentares e resíduos de alimentos de medicamentos veterinários que podem ter efeitos tóxicos em organismo humano representando um risco à saúde se consumidas em quantidades excessivas ou por tempo prolongado.

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