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Comércio livre em África pode mudar legado de exportar matérias-primas

O vice-presidente da Feira Intra-africana de Comércio (IATF) considerou ontem que o acordo de comércio livre em África pode acabar com o legado colonial da exportação de matérias-primas e importação de bens acabados.

“É insustentável que as economias africanas continuem a depender dos recursos naturais e das matérias-primas, que os tornam vulneráveis aos choques comerciais, aos constrangimentos de liquidez e traz desafios à gestão macroeconómica”, disse o também antigo presidente do Banco Africano de Exportações e Importações (Afreximbank), Jean-Louis Ekra, na intervenção de abertura na IATF, que decorre esta semana no Cairo.

De acordo com um comunicado divulgado pelo Afreximbank, e citado pela Lusa, um dos organizadores do evento, Ekra vincou que “a situação precisa de ser mudada urgentemente, já que piorou com os efeitos da pandemia de covid-19, as tensões geopolíticas e as alterações climáticas”.

O acordo de comércio livre continental africano (AfCFTA, na sigla em inglês) “não pode falhar, especialmente porque o comércio intra-africano vale apenas 16%”, bem abaixo dos níveis estimados para outras regiões.

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