CTA atribui queda de importações e exportações às novas medidas de restrições cambiais
A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) reitera que a queda do volume de importações e exportações no país, que se regista nos últimos tempos, deve-se as novas medidas de restrição cambial impostas pelo Banco de Moçambique, embora o mesmo sector empresarial reconheça que o país regista uma estabilidade cambial assinalável.
“Apesar da estabilidade cambial, o aumento das reservas internacionais líquidas para suportar importações de bens e serviços, o agravamento do acesso a divisas no mercado nacional tem sido um factor negativo que influencia nas transacções”, referiu o presidente da CTA, Agostinho Vuma, na15ª edição do Economic Briefing, que teve lugar esta semana em Maputo.
Segundo a CTA, a redução da disponibilidade de divisas no mercado nacional influenciou substancialmente a queda de exportações, pagamento de facturas de importação efectuadas pelas empresas nacionais, entre outros, segundo a AÍM.
“Na tendência de volume de importações como se pode provar com a queda média mensal de 2,3% de Janeiro a Fevereiro, e de 25% no primeiro trimestre de 2024 em comparação com o período homólogo de 2023”, disse Vuma.
Sublinhou que a base de geração da moeda exterior são as exportações que no seu entender mostram fragilidades.
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