Dificuldades persistem para alimentar zonas de guerra e seca

As zonas de Moçambique afectadas por guerra no norte e por desastres naturais no centro e sul são as que enfrentam maiores dificuldades em ter acesso a alimentação, de acordo com o último relatório de vigilância humanitária no país.
“Em Outubro, a insegurança alimentar foi mínima para a maioria das famílias rurais em Moçambique, graças às suas reservas alimentares e a algumas compras”, lê-se no documento da Rede de Alerta Antecipado de Fome (rede Fews, sigla inglesa) que auxilia operações humanitárias.
No entanto, e segundo a Lusa, há zonas onde a situação é diferente.
“Nas zonas afectadas pela seca no sul e centro, nas áreas afectadas por ciclones na província de Nampula e em Cabo Delgado, onde há conflitos, persistem situações de crise, à medida que as reservas alimentares se esgotam, após uma colheita significativamente abaixo da média”, detalha o documento.
Para lidar com a situação, o Programa Alimentar Mundial (PAM) começou em Outubro a dar assistência alimentar humanitária a mais de 22.500 pessoas nas regiões afectadas por seca (Gaza, Inhambane, Manica e Sofala).
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