Garantida transformação acelerada e sustentável do sector agrário nacional

O presidente da República, Filipe Nyusi, lançou segunda-feira em Pemba, capital da província de Cabo Delgado, na região o Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Sector Agrário, PEDSA II-2030, afirmando que as vitórias devem ser anunciadas após terem sido conquistadas e nunca antes.
Assente em quatro pilares estratégicos com 21 programas, o PEDSAII-2030 visa a transformação acelerada e sustentável do sector agrário em Moçambique.
“Estamos a trabalhar com os que têm conhecimento. Continuo a incentivar o sector da agricultura para privilegiar a investigação, que vai resolver grande parte das preocupações do nosso país”, disse, citado pela AIM.
“Não empiricamente, pois já não estamos autorizados a inventar soluções que não tenham evidência científica. Para o efeito, será necessário promover um crescimento inclusivo. Por este conhecimento o governo prossegue esforços tendentes a transformação da agricultura de subsistência em uma agricultura familiar orientada para o mercado”, acrescentou.
Sobre as virtudes e alcance do PEDSA, apresentado no acto do lançamento da campanha agrária 2022/2023, o Presidente foi ao detalhe expondo que o mesmo projecta uma visão de um sector agrário próspero, competitivo e sustentável.
Referiu que o PEDSA vai promover a transformação acelerada do sector agrário através do crescimento rápido, competitivo acelerado, assegurando um maior engajamento inclusivo do sector privado e contribuindo para a melhoria da segurança alimentar e nutricional no país, para a criação do emprego, fortalecimento de resiliência a desastres e redução da pobreza.
Nyusi apontou como chave para o sucesso desta visão a governação efectiva centrada na coordenação inter-sectorial.
“De forma a garantir a implementação deste projecto foi estabelecido um Comité Coordenador. Os ministros são os cabeças-de-série, mas existem os técnicos que vão trabalhar numa base para assegurar que não fique apenas mais um documento para embelezar as bibliotecas”, afirmou.
Explicou que o Comité tem a missão de garantir o diálogo eficaz entre os principais intervenientes do sector agrário a vários níveis. “Não pode haver departamentismo, há muita coisa que se interliga, tem que existir diálogo de trabalho”.
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