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Governo pede conjugação de esforços na fortificação de alimentos

O Governo desafia a indústria alimentar, incluindo moageiras, açucareiras, salineiras e de óleo alimentar, para uma maior conjugação de esforços na implementação da Estratégia Nacional de Fortificação de Alimentos, como a melhor forma de combater a deficiência de micronutrientes.

O ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno lançou o repto durante a cerimónia de lançamento da 2ª Estratégia Nacional de Fortificação de Alimentos 2023-2027, evento que teve lugar quarta-feira em Maputo.

Orçada em 1,1 milhão de dólares, a 2ª Estratégia apresenta um plano de acção estratégico que contempla a apresentação de novas abordagens como, a fortificação da farinha de milho por moageiras de pequena escala; a expansão da fortificação para as zonas rurais; incluindo a consolidação dos modelos de negócio para os produtores de sal.

Além da fortificação voluntária do arroz e criação de um banco de dados nacional para colectar informação de todos os sectores sobre fortificação de alimentos, a Estratégia disponibiliza e fornece a Pré-Mistura (PREMIX) com qualidade no país e, consciencializa a população para o consumo de alimentos fortificados.

“Permitam-me reiterar a nossa apreciação a todos os parceiros envolvidos nesta nobre iniciativa com vista a combater as deficiências de micronutrientes e, consequentemente, reduzir as taxas de desnutrição crónica em Moçambique, através do envolvimento do sector privado”, disse Moreno, citado pela AIM.

São no total cinco alimentos obrigatórios que, desde 2016, estão a ser fortificados, nomeadamente farinhas de trigo e de milho, óleo alimentar, açúcar e sal.

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