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Há mais de 140 milhões de pessoas com insegurança alimentar aguda em África

O Banco Mundial disse terça-feira que em 2022 houve mais 21 milhões de pessoas na África subsaariana em insegurança alimentar aguda, ultrapassando os 140 milhões, avisando que a situação pode piorar se a dívida pública não for controlada.

“Quase 60% das pessoas em pobreza extrema, que gastam uma parte substancial do seu rendimento em comida, vivem na África subsaariana; em 2022, o número estimado de pessoas em insegurança alimentar aguda ou pior ultrapassou os 140 milhões, mais quase 24 milhões do que em 2021”, lê-se na parte do relatório sobre a região onde estão seis dos nove países de língua oficial portuguesa.

O documento citado pela Lusa, prevê um crescimento de 5% na África subsaariana neste e no próximo ano, ligeiramente abaixo da previsão de Junho, dizem os economistas, alertando que “o ambiente externo deverá continuar desafiante para alguns países, com mais declínios em vários preços de matérias-primas, o que deverá prejudicar as receitas e as exportações”. 

Muitos países, acrescentam, “deverão continuar a enfrentar preços elevados para as importações de fertilizantes e combustível, apesar de abaixo do pico registado no ano passado”.

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