Insegurança alimentar ameaça mais de três milhões de pessoas
Cerca de 3,15 milhões de pessoas, equivalente a 10 por cento da população moçambicana, está em situação de insegurança alimentar aguda, anunciou sexta-feira , em Maputo, a secretária-executiva do Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutrição (SETSAN), Leonor Mondlane.
A situação é mais preocupante na província de Cabo Delgado, região onde cerca de 25 por cento poderá ser afectada, advertiu Mondlane, falando a imprensa a margem do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, e que foi dirigido pelo Primeiro-ministro, Adriano Maleiane.
Aliás, disse Mondlane, cerca de 400 mil pessoas encontram-se em situação extremamente crítica, necessitando de assistência humanitária.
“Deste grupo de 3,15 milhões temos cerca de 400 mil pessoas que precisam de assistência humanitária e as restantes precisam de assistência para o desenvolvimento para poderem recuperar sua capacidade produtiva. É nessa sequência, que foram distribuídos kits de insumos para que as famílias recuperem a sua capacidade produtiva”, disse.
Para o efeito, já foram entregues 120 mil kits de insumos agrícolas e vários kits de insumos pesqueiros para que as famílias afectadas pelas inundações para permitir que os cidadãos afectados possam recuperar a sua capacidade produtiva.
Segundo a fonte, o governo conta com o apoio do Instituto Nacional de Gestão de Desastres (INGD) e parceiros, incluindo o Programa Mundial de Alimentação (PMA), Programa Nacional de Nutrição Escolar, uma iniciativa do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), entre outros.
No país a maior parte dos cidadãos em situação de insegurança alimentar está concentrada em Cabo Delgado, pois as restantes províncias estão numa situação “mais ou menos equilibrada”.
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