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Mais de 18 milhões de pessoas no Sahel em “grave” insegurança alimentar 

As Nações Unidas expressaram terça-feira, preocupação com a deterioração maciça da segurança alimentar no Sahel, exacerbada pela guerra na Ucrânia, com mais de 18 milhões de pessoas na região a experimentarem uma “grave” insegurança alimentar em seis meses.

“A crise alimentar no Sahel foi exacerbada pela escassez de trigo e fertilizantes causada pelo conflito na Ucrânia, pela insegurança regional e pelo impacto cada vez maior das alterações climáticas”, segundo um relatório do secretário-geral da ONU, António Guterres, citado pela Lusa, e apresentado ontem ao Conselho de Segurança.

Como resultado, “mais de 18,6 milhões de pessoas estão em grave insegurança alimentar, mais 5,6 milhões” do que no relatório anterior de Junho de 2022.

“Para 2,1 milhões de pessoas, esta situação atingiu um nível extremamente crítico”, indica o relatório semestral sobre a situação na África Ocidental e no Sahel, que assinala que os países mais afetados são o Burkina Faso, o Níger e a Nigéria.

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