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Moçambique e Portugal reflorestam mangal e recolhem plásticos

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Moçambique e Portugal lançaram ontem um programa conjunto de reflorestação de mangal e recolha de plásticos no norte da costa moçambicana, anunciou o Governo.

O projecto de Proteção da Biodiversidade Costeira (Probico) “garante o reflorestamento com 300 mil mudas de mangal” em 10 comunidades do distrito de Mogincual, província de Nampula, e “vai contribuir para que menos plástico termine no mar, através de recolha a montante”, explicou Ivete Maibaze, ministra da Terra e Ambiente.

O Probico foi aprovado com um orçamento de 358 mil euros financiado pelo Governo português, destacou. A governante falava numa cerimónia de lançamento do programa por ocasião do Dia Mundial do Ambiente.

O projecto é uma iniciativa conjunta entre os governos de Moçambique e de Portugal, através do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e da Associação de Educação de Jovens e Adultos de Nampula (Asejana).

O mangal é uma das espécies arbóreas que segura os terrenos e trava a erosão costeira, sendo que Moçambique aprovou uma Estratégia Nacional e Plano de Accão de Gestão do Mangal para o período 2020-2024.

“Evite a poluição plástica, seja parte da solução” foi o lema escolhido para as comemorações deste ano em Moçambique, país que produz cerca de 4,2 milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano.

“Desta quantidade, 30% é produzida nas zonas urbanas, composta na sua maioria por matéria inorgânica que inclui metal, plástico, papel e papelão, vidro, material eletrônico, baterias entre outros”, detalhou Maibaze, citada pela Lusa.


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