Países lusófonos podem apoiar China na produção alimentar

A presidente da Confederação Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CE-CPLP), defendeu ontem em Macau que os países lusófonos podem dar “uma grande resposta” à produção de alimentos para a China.
Alimentar uma população de cerca de 1,4 mil milhões de habitantes “é algo que carece de um esforço além país China”, disse à Lusa Nelma Fernandes, adiantando que o tecido empresarial lusófono pode dar “uma grande resposta a este nível”.
“Dos países da CPLP, seis são africanos, e estes países, juntamente com o Brasil, que é o maior produtor, por exemplo, de soja (do mundo, podem contribuir) também em termos de algum produto alimentar biológico, não químico”, concretizou.
Ao nível do intercâmbio empresarial entre o universo lusófono e a China, referiu a responsável, os países de língua portuguesa “têm alguns setores de atividade muito bem alinhados de oferta que podem dar” a Macau e China continental.
“Estamos a falar em termos do turismo, em termos alimentares, em termos de mar fértil e, em troca, buscam industrialização, tecnologia, para complementar os serviços que já têm”, apontou Nelma Fernandes.
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